Polícia investiga se gesto em redes sociais motivou homicídio de rapper de MS

A investigação sobre a morte da rapper de MS Laysa Moraes Ferreira, conhecida como “La Brysa”, ganha novos desdobramentos. Ela foi jogada viva no Rio Cuiabá em Mato Grosso e teria sido alvo de uma possível confusão envolvendo facções criminosas.

Conforme informações do site Campo Grande News, a polícia investiga a hipótese de que um gesto feito por Laysa em uma foto postada no Instagram, exibindo o número 3 com os dedos, tenha sido interpretado como um símbolo do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção rival ao Comando Vermelho, com forte presença no estado vizinho.

Segundo o delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, o crime parece ter sido motivado por uma possível ligação com facções criminosas, apesar de não haver indícios de envolvimento direto da rapper com atividades ilícitas. “Até o momento, não encontramos registros de envolvimento dela com o crime. Ela trabalhava e não tinha passagens”, afirmou o delegado.

Laysa, natural de Três Lagoas e residente em Campo Grande, construiu uma carreira sólida na música e poesia ao longo de 12 anos, destacando-se como uma das principais vozes do freestyle no Centro-Oeste. Reconhecida por sua participação em batalhas de rap, incluindo o campeonato “Vai Ser Rimando”, promovido pelo rapper Emicida, ela era uma das figuras centrais nas batalhas de rima de Mato Grosso.

O caso continua sendo investigado pela polícia, que não descarta outras possibilidades para o crime. O gesto de Laysa nas redes sociais e seu envolvimento com a cena do rap, onde os símbolos de facções são frequentemente presentes, seguem sendo analisados como possíveis motivações para o crime.

Dourados News

Foto Reprodução Campo Grande News

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