Homem é encontrado morto na própria casa e com ferimento na cabeça

No final da tarde desta terça-feira (30), um homem, identificado apenas como Eduardo, de 67 anos, foi encontrado morto em sua própria residência, localizada na Rua Rotterdan, no bairro Rita Vieira, em Campo Grande. A suspeita é que ele tenha caído e batido a cabeça na quina da cama, conforme aponta a Polícia Civil, que foi acionada para investigar um achado de cadáver na região.
Segundo o amigo da vítima, que preferiu não se identificar, na noite de ontem (29), por volta das 22h, ele foi até a residência de Eduardo, bateu no portão e chamou, mas ninguém atendeu.
Preocupado, ele voltou hoje, por volta das 17h, e ao chamar novamente e não obter resposta, decidiu entrar na casa utilizando a chave que possuía. Foi então que encontrou os cachorros presos e o corpo de Eduardo caído entre o corredor e o quarto.
Próximo ao corpo havia uma bermuda, além de sangue na quina da cama e no chão, e um ferimento na cabeça da vítima. A Polícia Científica, a Polícia Civil e a Polícia Militar fora acionadas e estiveram no local para investigar o caso. A funerária também esteve no local para recolher o corpo.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Gabriel Desterro, os sinais no corpo de Eduardo aparentam indicar que ele possa ter sofrido um infarto e, posteriormente, caído e batido a cabeça na quina da cama. Não foram encontrados sinais de violência.
Funerária também esteve no local para recolher o corpo (Foto: Juliano Almeida)
Último contato – No domingo (28), Eduardo foi visto pela última vez por moradores e trabalhadores da região. Uma das vizinhas, Maria Batista, de 69 anos, relata que no domingo o encontrou com uma tosse intensa e que conversaram brevemente.
De acordo com o amigo da vítima, Eduardo vivia sozinho na casa. No ano passado, ele, seu irmão Paulo e sua mãe mudaram-se para o bairro. Em fevereiro do ano passado, a mãe faleceu de problemas cardíacos e, sete meses depois, o irmão de Eduardo também veio a óbito em um acidente de trânsito na Avenida Rita Vieira.
O amigo de Eduardo também pontua que ele era uma pessoa reclusa e discreta, mas mantinha contato com os vizinhos. “Eu sempre o via todos os dias. Quando eu não vinha à casa dele, a gente se encontrava na conveniência da esquina. Por isso, estranhei ele não abrir o portão na segunda-feira e hoje”.
Campo Grande News
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