Moradores da região onde Eli Matias, de 36 anos, foi morto a 14 facadas na madrugada deste sábado (8) Rua Piraputanga, no Bairro Noroeste em Campo Grande, ouviram briga e discussão antes de a vítima ser encontrada morta. Eli flagrou a esposa com o autor e iniciaram as agressões que terminou em morte.
Nesta manhã, no local ainda é possível encontrar poças de sangue e fita zebrada, utilizada para bloquear a via para os trabalho da perícia.
Um vizinho, que preferiu não se identificar, contou que os filhos acordaram por volta das 2h com um barulho de confusão, não conseguiram escutar o teor da discussão. Quando saíram no quintal já viram a polícia, perícia e o corpo de Eli no chão.
Eles afirmaram que o casal aparentava ser indígena.
Outra moradora da região, contou que há uma conveniência próximo dali e que sempre que a polícia dispersa, as pessoas descem pela rua da casa dela.
Nesta madrugada, acordou com o cachorro latindo, depois escutou barulhos que aparentava tiro e ainda escutou pessoas gritando “você quer eu vou lá buscar o cano. Pega ele, pega ele”, por isso acreditava que a confusão teria começado ali.
Também ferido e internado na Santa Casa, o suposto amante disse que se namorava a mulher, mas que não sabia que ela era casada. Quando o casal retornava, foi atacado por Eli, armado com uma faca. Após ser ferido, conseguiu pegar o objeto e revidou os golpes e fugiu em seguida.
O autor foi preso em flagrante. No local do crime, a polícia apreendeu um canivete ao lado do corpo da vítima.
Segundo a Santa Casa, o autor foi ferido no abdome, mão e no rosto. Está consciente, orientado e estável, aguardando avaliação das especialidades bucomaxilofacial e ortopedia.
(Foto: Danielle Errobidarte
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