A pré-candidata ao Senado da República Tereza Cristina (PP) deixou claro nesta terça-feira (12) que o seu palanque será o do presidente Jair Bolsonaro. O partido de Tereza Cristina — o PP — vem junto com o PL para a disputa na presidência da república.
O deputado federal Dagoberto Nogueira, que foi para o PSDB após mais de três décadas no PDT, é um dos que não subirão no palanque de Jair Bolsonaro, porém, até julho essa lista deverá aumentar, principalmente pelo verbo utilizado pelo governador, de que o PSDB pode “rachar”.
De acordo com a assessoria, a deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento afirma não ter tomado conhecimento das declarações do governador Reinaldo Azambuja, que foram dadas na manhã desta terça-feira (12), durante uma agenda na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), mas reafirma que está com Bolsonaro. O governador disse que o PSDB pode rachar e subir em dois palanques presidenciáveis: o do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o do candidato Ciro Gomes (PDT).
Fileiras pepistas e tucanas optam pelo silêncio
Nas fileiras tucanas sul-mato-grossenses, o presidente do PSDB no Estado, Sérgio de Paula, e o pré-candidato ao governo, o ex-secretário de infraestrutura, Eduardo Riedel, ficaram mudos diante das declarações do chefe.
Nenhum dos dois quis dar sequência ao assunto ao serem acionados diversas vezes pela reportagem, seja por ligações telefônicas ou contato pelo WhatsApp. No PP de Mato Grosso do Sul, o silêncio também predominou.
No entanto, o governador Reinaldo Azambuja não garantiu o apoio exclusivo a Ciro Gomes ou a Jair Bolsonaro. Porém, no caso do pedetista, ele disse “pode ser”, abrindo espaço para o político em MS.
Midiamax
Foto:Marcos Ermínio/Elias Luz