A reunião a portas fechadas começou às 8h e encerrou antes das 11h30. Quem falou com a imprensa foi o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), Carneiro e Rocha.

Assim, Barbosinha disse que a reunião teve dois objetivos: um, de cunho administrativo, e outra, a saída de Rocha. “A nomeação e exoneração ocorre na segunda-feira. Já do ponto de vista administrativo, o Governo do Mato Grosso do Sul fez uma opção: não aumentar tributos, não reduzir investimentos, é, não deixar que as dificuldades provocadas pelo Gás, pela diminuição do impacto, é R$ 1,5 bilhão estimado de retração, de receitas, seja da parte da frustração do Safra, seja, é, da questão relacionada ao Gás, prejudicar o andamento dos investimentos”.

Saída da Casa Civil

Eduardo Rocha ficou pouco mais de três anos à frente da pasta. A decisão de sair antes de março – prazo legal para quem vai disputar as eleições-, partiu dele. “Eu sempre fui político. Tive três mandatos de deputado estadual. Sei o quanto é trabalhoso organizar uma campanha e resolvi sair antes para também não misturar a política eleitoral com a política de governo. E agora que eu vou disputar uma eleição, vou para o pleito, eu quero organizar a minha campanha, organizar no estado. E por isso foi a minha decisão”.

Entretanto, há chances de Rocha deixar o MDB. “Vou disputar a eleição pelo partido que o Riedel indicar, se limitou a dizer”.

De adjunto a titular

Walter Carneiro é primeiro suplente de deputado federal e assume como titular. Ele falou sobre o trabalho na pasta. “Primeiro, é continuar esse trabalho que a Casa Civil vem fazendo. Relação com os municípios, relação com a Assembleia, relação institucional de fortalecimento na entrega das políticas públicas que o governo tem. Nós estamos com a pauta do MS Ativo muito focada agora para que esses compromissos possam acontecer. O Eduardo [Riedel] estreitou muito o relacionamento município, prefeito, vereadores com a Casa Civil, que é uma secretaria eminentemente política, que procura, é, trazer para perto essas demandas, internalizar dentro do governo, construir a boa relação com as demais secretarias e fortalecer esse projeto, é, de governo que a gente tem, de cada vez mais se aproximar dos municípios.

Midiamax

(Henrique Arakaki)