Preso em comboio com R$ 1 milhão em contrabando é guarda municipal na Capital
Um dos presos em comboio que levava R$ 1 milhão em contrabando, na MS-164, em Maracaju, a 159 quilômetros de Campo Grande, foi identificado como Marcelo Raimundo da Silva, de 35 anos, guarda municipal na Capital. No último dia 23 de fevereiro, ele foi flagrado com outros 11 motoristas de veículos, aguardando em um depósito para ludibriar a abordagem na rodovia e seguir com os produtos do Paraguai. Oito deles conseguiram fugir e quatro foram presos.
De acordo com as informações apuradas pelo Campo Grande News, os contrabandistas montaram uma estratégia para conseguir ludibriar a fiscalização. Quando chegavam no Distrito de Vista Alegre, escondiam os veículos em um terreno murado na Rua Coronel Francisco Alves, que fica distante cerca de 100 metros do posto da polícia, se tornando um ponto estratégico.
De lá, ficavam cuidando e aguardavam os policiais saírem do posto para poder passar. Os suspeitos mantinham conversas em grupos de WhatsApp para trocar informações. Eles também contavam com a ajuda do proprietário do terreno, onde os veículos ficavam.
No dia 23 de fevereiro, a equipe Operacional da Base de Vista Alegre atuou em conjunto com o Garras (Delegacia Especializada de Repressão à Roubo à Bancos Assaltos e Sequestros) e conseguiu chegar aos suspeitos.
No terreno onde estavam os veículos, encontraram o proprietário, que não autorizou a vistoria. No entanto, por uma brecha no portão, as equipes conseguiram ver os contrabandistas no pátio. Foi dada voz de prisão e alguns conseguiram fugir pulando muros. Quatro foram presos, sendo eles: Marcelo, Claudinei Vilela Cabreira, de 32 anos, Edmar Raimundo da Silva, de 31, e Ariel de Souza Freitas, de 26 anos.
O proprietário do terreno confessou que recebia R$ 20, por veículo, para passar informação sobre as equipes policiais. De acordo com a polícia, foram apreendidos 12 veículos carregados com aproximadamente R$ 1 milhão em contrabando, entre cigarros, agrotóxicos, pneus, eletrônicos e fardos de roupas.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de Campo Grande e aguarda posicionamento.
Campo Grande News
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