Com Médica Especialista na área de Infectologia, Prefeitura de Maracaju reforça a importância da prevenção das hepatites virais

A Prefeitura de Maracaju através da Secretaria Municipal de Saúde, reforça prevenção e a Luta contra as Hepatites virais, quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de eficácia do tratamento e menores chances de complicações.

A hepatite é uma inflamação no fígado, podendo ter diversas causas como por exemplo:  vírus, álcool, medicamentos e doenças autoimunes. As hepatites virais são causadas por cinco tipos de vírus:  o vírus da hepatite A, hepatite B, hepatite C, hepatite D e da hepatite E.

A maioria dos casos não apresentam sintomas, porém quando presentes podem ser caracterizados por dor abdominal, pele e olhos amarelos, enjoos, vômitos, mal-estar e cansaço. Muitas vezes ocasionam complicações, como cirrose e câncer de fígado.

Os atendimentos com a infectologista serão realizados uma vez ao mês no CEM – Centro de Especialidades Médicas, os agendamentos ocorrerão mediante encaminhamento, diretamente no CEM.

Segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, no período de 1999 a 2020, foram notificados 689.933 casos confirmados de hepatites virais no Brasil, sendo as mais comuns causadas pelos vírus A, B e C.

Para a prevenção das hepatites virais, existem várias medidas que podem evitar a transmissão, como as vacinas contra as hepatites A e B, lavagem das mãos, tomar água filtrada ou fervida, lavar e cozinhar bem os alimentos antes do consumo, usar preservativo nas relações sexuais, usar materiais descartáveis para fazer tatuagens ou piercings, não compartilhar lâminas, escovas de dente, utensílios de manicure”, reforça a infectologista, Dra Daniela Santana.

De acordo com o Secretário de Saúde Thiago Olegário Caminha o município conta com ampla estrutura para o diagnóstico e tratamento, entretanto, prevenção é o melhor cuidado para a enfermidade.

Os testes para diagnósticos e tratamentos para essas hepatites são disponibilizados pelo SUS em todas as unidades de saúde, assim como todo o acompanhamento com médico clínico e especialista, se necessário”, destacou o Secretário de Saúde, Thiago Caminha.

É importante ir ao médico regularmente e realizar os exames de rotina, pois o diagnóstico precoce apresenta maiores chances de eficácia do tratamento e menores chances de complicações.

Hepatites

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.

Nem sempre a doença apresenta sintomas, mas quando aparecem, estes se manifestam na forma de cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No caso específico das hepatites virais, estas inflamações são causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

– Hepatite A: tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e se cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B: é o segundo tipo com maior incidência; atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C: tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade hoje, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado.  A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina.

– Hepatite D: causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E: causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, porém, mulheres grávidas que forem infectadas podem apresentar formas mais graves da doença.

Formas de contágio:

As hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.

O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatite, independentemente do grau de lesão do fígado.

A falta do conhecimento da existência da doença é o grande desafio, por isso, a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade façam o teste, gratuitamente, em qualquer posto de saúde e, em caso de resultado positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.

Com informações do Ministério da Saúde

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