A situação está melhor do que há dois meses, sem áreas de risco (vermelho) de epidemia, mas Campo Grande ainda tem 22 regiões em alerta (amarelo) por causa da quantidade larvas do mosquito Aedes aegypti.

Imóveis foram verificados entre os dias 30 de maio e 3 de junho e levam em consideração a localização de unidades básicas de saúde e de saúde da família para fazer referência às localidades analisadas.

Os dados sobre a incidência do mosquito são do Liraa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti), que inspecionou 19,7 mil imóveis. As informações ajudam a definir ações de combate à transmissão da dengue, chikungunya e zika.

De março para cá, dez bairros saíram da zona de risco, classificação de quando atinge mais de 3,9% do índice que define a quantidade de insetos em desenvolvimento (larvas) encontrados nas casas e comércios pela quantidade total vistoriada.

Agora, 22 bairros estão em nível de alerta, com índices que variam de 1% a 3,9%, segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Com isso, o índice médio de todos os bairros inspecionados é de 0,7%, considerado satisfatório pela secretaria.

 

As 22 regiões em que há infestação em fase de alerta são: das UBS Seminário e São Benedito; UBSF José Tavares; UBS São Francisco; UBSF Vila Corumbá; área entre os bairros Santa Fé, Veraneio, Chácara Cachoeira e Carandá; UBS Nova Bahia e bairro Novos Estados; UBS Vila Carlota; UBSF Parque do Sol; UBSF Iraci Coelho; UBSF Cohab; UBSF Botafogo; UBSF Nova Esperança; UBS Aero Rancho; UBSF Aero Rancho IV; UBSF Jardim Antártica; UBSF Batistão; UBS Indubrasil; UBSF Serradinho; UBSF Aero Itália; UBSF Ana Maria do Couto;  UBS Sílvia Regina; e por fim, UBS Lar do Trabalhador.

Para a Sesau, os números são reflexo das ações de combate, como o fumacê e a liberação nos bairros de mosquitos “wolbitos”, os Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede a transmissão dos vírus. A Sesau já liberou 32 milhões de insetos desse tipo em Campo Grande, uma das cinco cidades do Brasil escolhidas para receber o projeto.

Serviço de “fumacê” em bairro da Capital é uma das ações que ajudam a conter avanço da incidência de mosquitos. (Foto: Divulgação/PMCG)
MS – O último levantamento do Ministério da Saúde mostra aumento no número de casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika, que somam 17.933. Em meados de maio, eram 13.904 casos, ou seja, 4.029 a menos do que agora.

As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, mas a dengue lidera os casos suspeitos, com 17.466. São 425 casos de chikungunya e 42 de zika, sendo acompanhados pelas unidades de saúde do Estado.

Campo Grande News

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