Judô tem ajudado no desenvolvimento de alunos com Autismo

O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno. Tão abrangente que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte que necessitam.

Dia Mundial de Conscientização do Autismo: 2 de abril

Em 2007, a ONU declarou todo 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, quando cartões-postais do mundo todo se iluminam de azul (cor escolhida por haver, em média, 4 homens para cada mulher com TEA). E durante este mês de abril, muitos encontros e palestras são realizados, para que a sociedade tenha conhecimento e saiba como lidar com o Autista.

Neste dia especial a Confederação Brasileira de Judô Kodokan e Liga Confederada de Judô do Matogrosso do Sul, estive participando das atividades desenvolvidas junto a sua filiada Associação Flor de Cerejeiras em Campo Grande que desenvolve um trabalho especifico com crianças e adolescentes que sofrem com Autismo.

O projeto e bancado por país e pela comunidade e tem a frente o Sensei Romeu Saravy Chita Júnior, que desenvolve um trabalho especifico e de forma gratuita com os alunos. Sendo o único projeto dessa forma desenvolvido no Brasil.

Flor de Cerejeiras nasceu em virtude dessa necessidade por ter um filho portador de Autismo, Romeu passou a buscar no esporte uma maneira de socializar e interagir com autista, e, foi o judô o esporte que mais trouxe resultado positivo.

“O Judô Flor de Cerejeira foi criado do amor de um pai para seu filho, para criarmos um novo universo, o universo azul. Todos começam na faixa azul, cor do autismo, e eles vão treinando, aprimorando, recebendo graduações com o passar do tempo, até chegar ao grau da faixa preta”, disse Sensei.

As conquistas, evolução diária as superações dos alunos é o melhor pagamento, segundo o professor.

 

“Não tenho explicação do que acontece aqui todos os dias. É só vivendo, sentindo na pele a emoção de ser um professor de crianças especiais. Não tem dinheiro no mundo que pague o trabalho que desenvolvemos com eles, com muito carinho, amor e vendo a evolução de cada um”, afirma o professor Romeu Saravy Chita Júnior.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Judô Kodokan 

, Cleber Santos Pereira que esteve participando do evento, disse que é um orgulho imenso ter o professor e a Associação Flor de Cerejeiras como filiadas. “ O trabalho que aqui é desenvolvido, serve de exemplo para vida. É um orgulho ter eles como nossos filiados, nos estimulam a vencer os nossos obstáculos diário, com tanta força de vontade e amor pela vida”, disse Cleber.

 

 

 

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