“Plano não foi feito para crise que estamos vivendo”, diz ministra

Na manhã desta sexta-feira (11) o governo federal lançou o Plano Nacional de Fertilizantes, com 195 páginas e infinitas metas para serem cumpridas entre 2025 e 2050. A divulgação ocorreu durante entrevista coletiva, em Brasília (DF).

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, explicou que o texto foi escrito antes da guerra entre Rússia e Ucrânia, que tem impactado diretamente no setor brasileiro. “O Plano não foi feito para a crise estamos vivendo. Foi para estruturar essa dependência que o Brasil precisa ter. Também não foi feito para uma autossuficiência”, explicou.

Amanhã (12), ela viaja até o Canadá para negociar novos insumos para o agronegócio do país. Até então a safra de inverno já está plantada, o que significa que não precisa de fertilizantes. “Mas temos a safra de verão e precisamos acompanhar de perto , temos que garantir, se precisar, um volume maior de fertilizantes do Canadá e nitrogenados de outros países.”

O debate deve ser ampliado em uma nova reunião no dia 16 de março, entre os país produtores para inserir os fertilizantes na linha de segurança alimentar. Se for o acordo entre todos, o assunto será levado para discussão na ONU (Organização das Nações Unidas).

Detalhes – O Plano Nacional de Fertilizantes amplia a exploração dos insumos em minas nacionais e eleva a produção de fertilizantes em fábricas brasileiras para reduzir a dependência internacional. Ao todo são 80 metas e 130 ações.

A Embrapa também vai participar por meio de uma caravana FertBrasil que irá analisar o solo em diversas regiões do país para que o produtor possa usar com eficiência e qualidade novas tecnologias.

Também serão agilizadas as licenças ambientais de jazidas, criação de linhas de financiamentos com bancos públicos e privados, oferecer incentivos tributários e estimular a construção e conclusão de fábricas de fertilizantes em Três Lagoas (MS), em Uberaba (MG) e Linhares (ES). – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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