Visita de Lula é adiada e oficialização de demarcação deve ficar para dezembro

Prevista para a próxima segunda-feira (25), a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Mato Grosso do Sul foi remarcada. A vinda do petista para oficializar a demarcação Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, localizada no município de Antônio João, deve ficar para dezembro.

O adiamento foi confirmado pelo secretário-executivo do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Eloy Terena, porém a nova data ainda não foi confirmada.

Durante a visita, Lula também deve anunciar um conjunto de políticas públicas voltadas para a população indígena, reforçando o compromisso do governo federal com os direitos dos povos originários. Entre os destaques, estão a entrega de reformas de escolas e benefícios do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

A expectativa é que Lula venha a Mato Grosso do Sul entre os dias 4 e 5 de dezembro. A data coincide com a inauguração da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo. A unidade com a maior linha única de produção de celulose do mundo foi ativada em julho deste ano e pode entrar no roteiro do presidente.

Acordo histórico – Em setembro, o STF (Supremo Tribunal Federal) homologou o acordo histórico para o fim de conflito fundiário entre fazendeiros e indígenas no município de Antônio João. No dia 12 de novembro, o governo federal confirmou o depósito de R$ 27 milhões, dois dias depois, a última fazendeira que habitava área de conflito agrário, a Terra Indígena Ñanderu Marangatú.

Lula em MS – Essa será a terceira visita de Lula a Mato Grosso do Sul em 2024. Em abril, Lula esteve em Campo Grande para inaugurar a exportação de carne à China. A exportação para o país asiático faz parte do processo de expansão das plantas de frigoríficas brasileiras que foram habilitadas para envio da carne para a Ásia. Nesta visita em específico, o gestor chegou a assuntar a proposta de compra de terras onde ocorrem conflitos fundiários.

Em junho, petista sobrevoou o Pantanal junto ao governador Eduardo Riedel (PSDB) e as ministras Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente), no ápice dos incêndios florestais que assolaram o bioma. Além disso, assegurou uma nova política de manejo integrado do fogo combina conhecimentos técnicos, científicos e tradicionais, permitindo o uso controlado do fogo em atividades agropecuárias.

(Foto: Arquivo/PR)

Campo Grande news

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