Mais de 21 mil pessoas vivem em áreas de risco em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul tem 21.504 pessoas que vivem em 39 áreas de risco, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministério de Minas e Energia.

O município com maior número de áreas de risco é Miranda, com seis setores, todos com chances de inundação, que podem afetar 1.015 pessoas.

Segundo o painel, há locais com famílias ribeirinhas, casas e comércios que podem ser impactados com cheiras do Rio Miranda.

Na sequência vem Corumbá, com cinco áreas onde há risco de desabamentos e 540 pessoas vulneráveis.

Brasil

Em todo o País, há 3,9 milhões de pessoas que vivem em 13.297 áreas de risco.

Dessas, quatro mil localidades são classificadas como de “risco muito alto”. Já o número de áreas classificadas como de “risco alto” é de 9.291.

Os estados mais impactados são Santa Catarina, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.

Segundo o coordenador executivo do Programa de Cartografia de Áreas de Risco Geológico, Julio Lana, geólogo pesquisador do Serviço Geológico (SGB), o mapeamento contemplou cerca de 1.600 municípios no Brasil.

Desta forma, podem existir áreas sujeitas a desastres em localidades ainda não mapeadas pelo Serviço Geológico.

O mapeamento é feito para caracterizar as áreas sujeitas a perdas ou danos decorrentes da ação de eventos de natureza geológica, destacou o coordenador.

“Quando esse mapeamento é finalizado ele é enviado para a Defesa Civil e outras instituições do poder público, responsáveis por tomar medidas de prevenção, como, por exemplo, realizar as ações de monitoria, alerta, desenvolver políticas públicas para promover o ordenamento territorial, ou seja, para evitar que novas áreas de risco surjam nesses municípios”, afirmou Lana.

 

Correio do Estado

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