Os dados são do boletim da 40ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) na quinta-feira (9). Conforme o documento, outros 7 óbitos estão em investigação.
Apesar da alta, Nioaque, São Gabriel do Oeste, Paranaíba, Maracaju e Dourados registraram incidência baixa de casos confirmados para a doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 7 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Em meio a alta de casos a vacinação segue como um importante aliado aos casos graves de dengue. Desde o início da vacinação, MS aplicou 188.875 doses do imunizante na população alvo. No entanto, o número segue abaixo do quantitativo de doses entregues ao Estado pelo Ministério da Saúde, 241.030.
Conforme o Ministério da Saúde, a vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. Já o esquema vacinal compreende duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
Chikungunya
Doença também transmitida pelo mosquito aedes aegypti, a Chikungunya soma 13.552 casos prováveis, e 7.430 confirmados no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). O documento também confirma 73 casos da doença em gestantes de MS.
Ao todo, o Estado confirmou 16 óbitos em decorrência da doença nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Entre as vítimas, 12 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Além disso, a SES alerta que as pessoas evitem a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
(Divulgação, Sesau)
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