Nesta tarde (3), representantes da Santa Casa de Campo Grande e da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) se reúnem para formalizar repasses financeiros previstos em aditivo de convênio com o hospital, que enfrenta paralisação em diversos setores devido à crise de recursos.

O contrato prevê os repasses mensais de R$ 18 milhões da União, R$ 9 milhões do Governo Estadual e R$ 5 milhões da Prefeitura da Capital – que serão reajustados para R$ 6 milhões conforme prometido durante outra reunião, que ocorreu na semana passada no Ministério Público de Mato Grosso do Sul.

O total em repasses destinados por mês à Santa Casa será de R$ 33 milhões.

Emendas – Acordo feito junto à promessa de reajuste da prefeitura, foi que o Governo Estadual liberaria R$ 25 milhões em aporte extra à Santa Casa. Porém, segundo adiantou a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, o Estado não fará nenhum repasse a mais do que os R$ 9 milhões já previstos no convênio.

“O Estado não vai conseguir dar nenhum aporte para Santa Casa. Vão ficar os mesmos R$ 9 milhões totais. Porém, fizeram umas negociações com a bancada federal há umas três semanas. E [ficou decidido] que a bancada federal vai dar o aporte”, explicou a chefe da Sesau.

O Campo Grande News questionou a SES (Secretaria Estadual de Saúde) sobre o motivo do aporte do governo não ser possível e aguarda retorno.

A reportagem também entrou em contato com a assessoria de imprensa da líder da bancada federal de Mato Grosso do Sul, a senadora Soraya Thronicke para saber sobre o repasse em emendas parlamentares. Os mesmos R$ 25 milhões serão garantidos pelos deputados federais e senadores, segundo a resposta.

Repasses imediatos – Ainda de acordo com Rosana, a Santa Casa receberá transferência imediata de R$ 2 milhões retroativos à data de assinatura. O valor é referente aos reajustes de dois meses, janeiro e fevereiro.

Mais R$ 2 milhões retroativos aos meses de março e abril serão transferidos em maio. Desse mês em diante, a pasta vai aplicar o reajuste acordado ao repasse mensal.

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(Foto: Marcos Maluf/Arquivo)