Em fevereiro, campo-grandense comprometeu 55,12% do salário com cesta básica

Custando R$ 773,95 em fevereiro, a cesta básica em Campo Grande segue como a 4ª mais cara entre as capitais estudadas pelo Diesee (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Assim, no mês que findou, o campo-grandense comprometeu de sua renda com os mantimentos.

O município fica atrás apenas de São Paulo (R$ 860,53), Rio de Janeiro (R$ 814,90) e Florianópolis (R$ 807,71).

Café (6,76%) e carne bovina (1,11%) também registraram alta em fevereiro. No caso da bebida, são onze meses consecutivos de alta, com preço médio de R$ 18,23 no período. Na comparação entre fevereiro dos anos de 2024 e 2025, o acumulado alcança 77,02%. Quanto à proteína, a preferência dos produtores pela exportação tende a manter os preços em elevação.

Impactos do valor da cesta básica

Diferente do mês anterior, o leite também registrou alta de 1,53%. Conforme o Diesee, O aumento dos preços da ração animal, assim como da demanda pela indústria do setor, ajudam a entender essas altas.

Por fim, a farinha de trigo (2,80%) e o pãozinho francês (0,24%) completam os itens a registrarem aumento de preços em fevereiro. Entressafra na produção nacional, cuja produção pode ser ainda menor em função da redução da área de cultivo do cereal, pode sustentar os preços em alta.

Para comprar uma cesta básica em Campo Grande durante fevereiro, foi necessária uma jornada de trabalho de 112 horas e 10 minutos, um aumento de 1 hora e 24 minutos em comparação ao mês de janeiro.

Entretanto, na comparação com fevereiro de 2024, cuja jornada registrou 116 horas e 35 minutos, a redução alcançou de 4 horas e 25 minutos de trabalho.

Midiamax

(Divulgação, Procon MS)

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