Nove foram indiciados após Cilene ser morta espancada em Maracaju, mas caso segue sem denúncia na Justiça
Há um ano um crime chocou a população de Maracaju. Cilene Almirão Almada Duarte, de 39 anos, foi morta espancada por várias pessoas na saída de uma conveniência.
Segundo o delegado Pedro Paiva, foram ouvidas 17 pessoas ao longo do inquérito policial e ao final, 9 foram indiciadas pelo crime, sendo um por homicídio qualificado por meio que dificultou a defesa da vítima e os outros oito por vias de fato e lesões corporais.
O indiciado pelo homicídio, a investigação identificou ele como a pessoa que deu o chute fatal na vítima.
“Ficou comprovado que a motivação era desavenças anteriores. Nada em específico. Eles moravam em locais próximos e as famílias possuíam certa desavença. No dia estavam alcoolizados e entraram em vias de fato generalizada, que acabou vitimando Cilene”, explicou o delegado.
O inquérito foi relatado logo em seguida e aguarda decisão uma possível denúncia do Ministério Público.
Assassinato
O crime aconteceu na madrugada do dia 7 de outubro de 2023 no distrito de Vista Alegre, em Maracaju.
Cilene e o marido foram até uma conveniência e lá encontram uma vizinha com qual a vítima tinha uma rixa. Em determinado momento, a vizinha chamou o filho de uma amiga, que chegou com mais pessoas.
O casal foi agredido. Em certo momento a confusão se generalizou e Cilene foi atingida com chutes na cabeça por um outro homem.
A Polícia Militar chegou a ser acionada para conter a briga e fez uso de spray de pimenta e tiros com bala de borracha. Inclusive, as agressões continuaram mesmo com a presença da PM no local.
Apesar dos suspeitos terem sido identificados, ninguém foi preso. A PM se deslocou para o endereço de um dos suspeitos, mas ao chegar lá, encontrou a casa vazia. Uma testemunha informou que viu o suspeito saindo de taxi com outros dois homens, com destino a um assentamento.
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