Capital registra 4 casos de coqueluche e secretaria faz alerta
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alertou instituições e profissionais de saúde, das redes públicas e privadas, sobre o aumento de casos de coqueluche em Campo Grande e a necessidade de notificação dos casos. Este ano, até agora, foram confirmados quatro casos da doença; em 2021, 2022 e 2023, a Capital não teve registros de coqueluche.
Segundo informações da Sesau, a melhor forma de prevenção ainda é a vacinação. A pentavalente está disponível no SUS para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias, mas o ideal é imunização antes de completar um ano de idade.
São três doses aplicadas, aos 2, 4 e 6 meses de idade. É preciso ainda tomar duas doses de reforço da vacina DTP (tríplice bacteriana): uma aos 15 meses de idade e outra até os 4 anos.
As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a 20ª semana de gestação. Em caso de esquecimento, a mãe deve tomar o imunizante logo após o nascimento do bebê.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. A principal característica são crises de tosse seca e pode atingir, também, traqueia e brônquios.
As crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, podem levar à morte. A contaminação é por meio de gotículas eliminadas pela tosse, fala, espirro e ocorre ainda por meio de objetos contaminados pela secreção do doente.
Em MS, o primeiro caso de coqueluche registrado este ano foi em Coxim, distante 253 quilômetros de Campo Grande. O diagnóstico confirmado é de menina de um ano.
Em 2023 foram registrados 34 casos suspeitos de coqueluche em Mato Grosso do Sul e 5 confirmados. Dois em Água Clara, um em Corumbá, um em Inocência e o último em Sidrolândia.
(Foto/Divulgação)
Por Silvia Frias
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