18 membros de facção criminosa são condenados a 115 anos de prisão em MS

18 pessoas presas na Operação Bloodworm do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) foram condenadas a penas que passam de 100 anos e a multas de até R$ 45 mil, nesta quarta-feira (23). Trata-se da 10ª sentença. A operação deflagrada um ano e meio atrás combateu as ações de facção criminosa que pretendia implantar uma guerra pelo comando do crime em Mato Grosso do Sul. Ao todo já foram 79 condenações.

Os 18 réus foram condenados a penas que somam 115 anos, além de multas de até R$ 45 mil, em valores atuais.

Entre os condenados nesta nova decisão, há mais um profissional do Direito, ampliando assim para cinco a lista de advogados punidos na operação. Eles foram condenados por usar suas prerrogativas para atuar como “pombo-correio” de uma facção criminosa originada no Rio de Janeiro, que pretendia expandir suas ações ilegais no estado.

Eles respondem por organização criminosa majorada pelo uso de arma de fogo e concurso de servidor público, e associação para o tráfico, majorado pela traficância nas dependências de estabelecimento prisional.
Segundo o MPMS, foram 15 meses de investigações na qual foram reveladas que facção do Rio de Janeiro se estruturava e expandia suas operações no estado, utilizando a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II como base.

De dentro da cadeia, os chefes do esquema ordenavam roubos, tráfico de drogas e comércio de armas. Havia uma articulação para dominar o cenário criminoso no estado, com apoio de faccionados vindos do Mato Grosso, onde a facção carioca é a mais presente na massa carcerária.

A maioria dos condenados, 14, está presa preventivamente. Dois réus estão foragidos, e por isso os processos foram suspensos em relação a eles.

Midiamax

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