Reunião entre indígenas e produtores não chega a acordo e permuta de terras pode ser a solução

Não terminou em acordo a reunião entre produtores rurais e indígenas de Douradina, nesta segunda-feira (22), no MPF (Ministério Público Federal) em Dourados. Um novo encontro foi agendado para segunda que vem, dia 29. A proposta de uma permuta pode ser a solução para o fim do impasse,

A reunião, agendada pelo procurador da República Marco Antonio Delfino, teve a presença de lideranças indígenas, dos deputados federais Rodolfo Nogueira e Marcos Pollon, da deputada estadual Gleice Jane, da senadora Tereza Cristina, a secretária de Cidadania de Mato Grosso do Sul, Viviane Luiza e do presidente da Federação de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Famasul), Marcelo Bertoni.

O encontro foi a portas fechadas e até a semana que vem os indígenas manterão os barracos erguidos nas terras atualmente pertencentes a produtores rurais, mas que foram declaradas, em estudo antropológico, como de ancestrais.

A área é uma parte da Terra Indígena Panambi – Lagoa Rica, de 12 mil hectares, que está demarcada desde 2011, e tem dimensão de quase metade de todo o município de Douradina. O local é produtivo, ou seja, utilizado à lavoura pelos produtores rurais.

Em suas mídias sociais, o deputado Rodolfo disse que não existe negociação em terra invadida. “Tivemos uma conversa e os produtores terão que decidir. É talvez uma proposta inédita no Brasil, do Ministério Público Federal, de permuta de uma área invadida. A verdade é que vamos se reunir com os produtores rurais essa semana, mas temos preocupação grande porque continua as invasões e o risco de violência é cada vez maior”, disse em vídeo o parlamentar.

Os detalhes da proposta de permuta não foi especificada pelo deputado, bem como todo o teor da reunião.

 

Dourados Agora

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