Militar da reserva é preso com carga de cocaína avaliada em R$ 27 milhões

Um militar da reserva do Exército Brasileiro, de 52 anos, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (12), por transportar carga de cocaína avaliada em R$ 27 milhões. Para a polícia, o homem contou que saiu com o entorpecente do Ponta Porã com destino a Campo Grande.

Durante coletiva de imprensa, o delegado Hoffman D’Ávila, titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), contou que recebeu informações de que uma grande quantidade de cocaína estava sendo transportada em um caminhão-baú no trajeto citado. O motorista foi abordado pela equipe policial quando passava pela cidade de Sidrolândia, que fica a 71 km da Capital.

Ao ser parado, ele negou estar com carga ilegal e se ofereceu a ir até uma empresa com máquina específica para fazer o descarregamento do caminhão.

Conforme o delegado, foram encontrados 540 kg de cocaína entre embalagens de produtos agrícolas. Os entorpecentes, avaliados em R$ 27 milhões, possuíam o logotipo de uma organização criminosa.

Delegado Hoffman D'Ávila durante coletiva (Foto: Paulo Francis)
Delegado Hoffman D’Ávila durante coletiva (Foto: Paulo Francis)
Após ser preso em flagrante, o militar foi levado para a Denar, onde prestou depoimento acompanhado do advogado Bruno Fernando da Silva. Segundo o defensor, o cliente contou que o cliente foi contratado apenas para realizar o frete dos produtos agrícolas e que o homem teria acompanhado o carregamento, mas não viu os tabletes de cocaína.

“Ele foi contratado para fazer um frete de material reciclável e acompanhou todo o carregamento ali. Não tinha conhecimento da mercadoria que ele estava transportando, a não ser o produto reciclável agrícola. A princípio que me foi passado é que a droga estava embaixo dos produtos”, disse.

Bruno ainda explica que o militar faz parte da reserva remunerada do Exército há mais de 30 anos, mas o motivo não foi informado. “Ele é militar aposentado há mais de 30 anos. Fazia frete por uma questão de necessidade mesmo”.

O Campo Grande News entrou em contato com a comunicação do CMO (Comando Militar do Oeste), mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto –

(Foto: Paulo Francis)

Campo Grande News

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