Comitê Estadual da Rota Bioceânica é definido para instalar e ajudar integração
(Foto: Divulgação)
O governo do Estado e a Assembleia Legislativa definiram os nomes dos integrantes do CEG-Rota (Comitê Estadual da Rota Bioceânica). Na Casa de Leis foram designados os parlamentares José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, como membro titular, e Júnior Mochi (MDB) como membro suplente.
A confirmação foi publicada por meio de Ato da Mesa Diretora no diário desta segunda-feira (19). Já no Executivo, a lista de titulares e suplentes foi divulgada na última quarta-feira (14). Conforme a resolução, o mandato do grupo será de 2024 a 2026. Não há remuneração para os cargos.
Dentre os titulares estão Rogério Thomitão Beretta e Lucio Lagemann pela Semadesc (Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), Karyston Adriel Machado da Costa e pela SED (Secretaria de Estado de Educação), Davi de Oliveira Santos.
Representando a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) foi nomeado o titular Antônio José Ângelo Motti, na PGE (Procuradoria-Geral do Estado) a própria procuradora, Ana Carolina Ali Garcia, na Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) está Luiz Alexandre Gomes da Silva, como titular.
Representando as 79 cidades foi nomeado o próprio presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), o prefeito de Nioaque, Valdir Couto Junior. Pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) o titular do comitê será Roberval Franco Maciel. Pelo Escritório Estadual de Relações Internacionais, o titular será Luiz Renato Adler Ralho.
Na Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cidadania) foi escolhido como titular Silvio Lobo, o presidente da Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte e Logística) Claudio Cavol também integrará o grupo.
Pelo Sebrae, a titular será Sandra Amarilha, pela Fiems (Federação das Indústrias do Estado de MS) estará João Paulo Medeiros Piotto, pela Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), a titular será Tamíris Azoia de Souza, pela Fecomércio (Federação do Comércio de MS) foi escolhido Daniel da Silva Amado Felício, na Faems (Federação das Associações Empresariais de MS) o titular será Alfredo Zamlutti Junior e pela OCB/MS (Organização das Cooperativas do Brasil), Celso Ramos Régis.
Imagem aérea da construção de pilares da ponte que ligará o Brasil ao Paraguai por meio de Porto Mortinho e Carmelo Peralta, respectivamente (Foto: Divulgação)
Comitê – O governador Eduardo Riedel (PSDB) instituiu o CEG-ROTA em janeiro deste ano para atuar na instalação do acesso que promoverá a integração logística e comercial do continente sul-americano com diversos países ao redor do mundo.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, explica que o comitê tem finalidade importante para atender as necessidades do projeto, que é estratégico para o Estado e também para o País.
“A Rota Bioceânica é um projeto fundamental para o Mato Grosso do Sul e o Brasil, dado o posicionamento geopolítico da produção, importação e também para a integração latino-americana. Traz todo o foco de integrar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile”.
O grupo nomeado será responsável por estabelecer diretrizes, governança e desenvolvimento da Rota no Estado, com políticas, ações e iniciativas sustentáveis que “propiciem avanços regionais multidimensionais e estimulem investimentos, conectando o Mato Grosso do Sul e o Brasil e outros países”.
A atuação do comitê terá como objetivos identificar as principais infraestruturas de integração e desenvolvimento sul-americano, com foco nos corredores bioceânicos, destacando as potencialidades e buscando alternativas aos possíveis entraves que surgirem.
A atuação contribui para solucionar questões relativas a instalação do traçado no Estado.
“A rota impacta no desenvolvimento econômico, na necessidade de infraestrutura e de preparar as cidades que estão envolvidas diretamente e é importante porque a gente vai conseguir estabelecer quais são os impactos diretos e quais são as ações necessárias nas diversas áreas, sociais, econômicas e de infraestrutura, que nós precisamos desenvolver para avançar”, disse Verruck.
Também caberá ao comitê, entre outras diversas funções e responsabilidades, mapear estudos e pesquisas, promover iniciativas a longo prazo, avaliar apoio por meio de planos, programas e iniciativas de cooperação internacional por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
As reuniões do comitê devem ocorrer a cada dois meses em Campo Grande – ou em outra cidade, conforme necessidade.
Campo Grane News
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