Com epidemia no Paraguai, MS vive alta de chikungunya com 900 casos e três mortes em 2023
Os caos de chikungunya em Mato Grosso do Sul continuam superando os anos anteriores. Boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (31) mostra que são 5.039 casos prováveis da doença, 905 confirmações e três mortes este ano.
A última morte confirmada por chikungunya foi de um homem de 67 anos, morador de Brasilândia e com histórico de doença pulmonar crônica. Com três mortes, 2023 se igualada com o número de óbitos pela doença em 2018, o máximo registrado até então no Estado.
Para se ter ideia da quantidade de casos, até 2022 o máximo de casos prováveis de chikungunya registrados em Mato Grosso do Sul foi de 608 em 2022. Já em cinco meses de 2023, são 5.039 casos prováveis no Estado.
Mato Grosso do Sul tem apenas oito cidades com alta incidência para a chikungunya. Sendo Maracaju, Brasilândia, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Ponta Porã, Mundo Novo, Paranhos e Cassilândia.
Assim como a dengue e a zika, a chikungunya também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Fronteira tem influenciado na alta dos casos
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul afirma que o aumento de número de casos de chikungunya ocorre devido à epidemia da doença no Paraguai e a circulação do vírus sendo transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Também segue fazendo o monitoramento e a vigilância em todo o Estado.
Nos casos confirmados por cidade, Ponta Porã é campeã disparada com 556 casos. Seguido por Maracaju com 91, Bela Vista com 39 e Paranhos com 28.
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