Pai reconhece corpo de rapaz carbonizado no Itamaracá; vítima estava sumida há duas semanas

Foi identificado como Júnior Pereira de Moraes o rapaz encontrado morto e carbonizado na quinta-feira (20), por catadores da Solurb que trabalhavam na região do Jardim Itamaracá, em . A vítima estava desaparecida desde o dia 15 e o sumiço já estava sob investigação.

Segundo informações do Boletim de Ocorrência, o pai de Júnior reconheceu o corpo no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e revelou a identidade do  à  Civil. Segundo ele, o rapaz tinha deficiência auditiva e era usuário de drogas.

Quando comunicou a polícia sobre o desaparecimento, a família disse que Júnior saiu de casa no último dia 15, por volta das 3h, e usava a bicicleta da mãe. Ele não levou celular na ocasião.

Como o rapaz demorou a voltar, parentes chegaram a fazer buscas pelo bairro, mas decidiram ir até a delegacia porque não o localizaram após diversas tentativas.

O caso – Coletores da Solurb encontraram, na manhã de quinta-feira (20), corpo de homem carbonizado no canteiro central da rua Darvin Dolabani, na região do Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

Conforme a Polícia Militar, há indícios de se tratar de execução com tentativa de ocultação de cadáver. No local, foi possível notar amontoado de lixo em volta do corpo, inclusive com pneus, para acelerar o processo de carbonização.

O delegado da 4ª DP (Delegacia de Polícia), João Cleber Dornellas, confirma que a polícia investiga execução e vai, inicialmente, apurar se o corpo foi desovado no local, já que não foram encontradas munições.

Além disso, a perícia identificou que, após o corpo ‘terminar de queimar’, alguém voltou ao local e tampou com tapumes, para disfarçar o cadáver, que estava em posição fetal. Não foi possível identificar há quantos dias o corpo estava no local.

Um trabalhador da Solurb que não quis se identificar relatou que percebeu forte odor e acreditou tratar-se de animal, já que o local é tomado por lixo e moscas. Porém, ao chegar perto, identificou uma perna e acionou a PM.

Moradora em frente ao local da desova do corpo relatou à reportagem que viu que atearam fogo no local há cerca de 3 dias. Ela sentiu o odor e chegou a limpar a varanda.

Foto: Henrique Arakaki

Midiamax

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