Produção do agro de MS deve crescer 10% e fechar 2023 em R$ 79 bilhões

O VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) de 2023 de Mato Grosso do Sul, calculado com base nas informações de safras de fevereiro, divulgadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) está estimado em R$ 79,1 bilhões, um crescimento de 10% em relação ao ano passado, que fechou em R$ 72,5 bilhões, considerando a produção total de lavouras e do setor pecuário.

Em Mato Grosso do Sul, o faturamento da agricultura estimado para 2023 é de R$ 57,4 bilhões, contra R$ 49,5 bilhões de 2022. Na pecuária, houve pequena retração de 2022, que registrou R$ 22,9 bilhões, para 2023 que é estimado em R$ 21,6 bilhões.

Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o VBP do País está estimado em R$ 1,249 trilhão e é 5,0 % maior do que o obtido no ano passado que foi de R$ 1,190 trilhão. Este valor é o maior de uma série com início há 34 anos.

Portanto, o crescimento da produção agropecuária de Mato Grosso do Sul previsto é o dobro da média nacional.

No País, o faturamento das lavouras tem previsão de crescer, em valores reais, 8,9% e, a pecuária, registrar retração de 3,4%. Este é o terceiro ano que o setor apresenta queda. O valor das lavouras está previsto em R$ 887,7 bilhões e a pecuária, R$ 361,9 bilhões.

Preços acima da média de anos anteriores e expectativas de boa safra em 2023 trazem contribuição positiva para um grupo amplo de lavouras, com destaque para laranja, cana-de-açúcar, milho e soja. Milho e soja representam 62,0% do VBP das lavouras, e têm participação decisiva nesses resultados. Sua influência também têm sido importante na produtividade de grãos que está sendo prevista com acréscimo de 10%.

Segundo o Mapa, os resultados favoráveis principalmente de soja e milho têm contribuído para os ganhos não apenas nos principais estados produtores como os do Centro-Oeste e Sul, mas também em vários estados do Nordeste e Norte que também se beneficiam de bons períodos de chuvas.

Por José Roberto dos Santos

 

 

 

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