Morto no Batistão, Felipe era considerado perigoso e investigado por roubos
Por Ana Oshiro e Bruna Marques
Identificado como Felipe Ortega Nunes, de 28 anos, o rapaz morto pela Polícia Militar na última quinta-feira (3) era considerado perigoso e suspeito de vários roubos na região do Jardim Batistão, em Campo Grande. O rapaz morreu com dois tiros na região do abdômen.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, Felipe já tinha passagens por furtos qualificados e roubo desde o ano passado, mas conseguia liberdade e voltava a cometer crimes, sempre escapando da polícia. A troca de tiros, que resultou na morte dele, aconteceu depois de um assalto.
Nas redes sociais o irmão, que fez a identificação de Felipe no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), lamentou a morte e a teimosia do rapaz em não sair da vida no crime.
“Conversei com você, dei conselho pra você, mas não escutava, sempre sendo teimoso. Descansa em paz meu irmão, você vai estar sempre no meu coração cara. Nunca vou esquecer você, independente de qualquer coisa que você fazia, você era meu irmão. Descansa em paz.”, diz a postagem.
Antes de morrer, Felipe e um comparsa, não identificado, renderam um rapaz de 23 anos em uma ciclovia próximo ao local onde ele foi baleado, na Rua Groelândia. A dupla levou o celular do jovem depois de ameaçarem e baterem nele.
Depois do roubo, os ladrões fugiram e a polícia foi acionada. Na ronda, eles foram vistos pelos agentes, mas acabaram fugindo de novo e invadindo a residência na Rua Groenlândia. Um deles teria atirado contra a equipe, os policiais revidaram e Felipe foi atingido.
Ortega ainda foi socorrido pelos policiais, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. Já o outro comparsa conseguiu fugir e está foragido. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial e roubo majorado pelo concurso de pessoas –
Midiamax
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