Mais um envolvido no assassinato do indígena Alonço Cabreira, 89, foi preso na tarde desta quarta-feira (30) em Dourados,R. A S 19, o “Paloma”, é companheiro de M .C.O, 25, filha de Alonço.

M e os irmãos M O C 22, e C. O. C, 20, também foram presos por envolvimento no assassinato. Os três foram detidos ainda no local onde o corpo do idoso foi encontrado, na antiga pedreira da Aldeia Bororó.

Foi nessa mesma pedreira que a filha caçula de Alonço, de 11 anos de idade, foi estuprada por cinco homens e assassinada, em agosto do ano passado.

Os policiais civis que investigam o assassinato do idoso apreenderam a faca usada no crime. Alonço foi morto com golpes no pescoço e no peito e o corpo deixado na pedreira, coberto por vegetação.

A polícia trata o caso como latrocínio (roubo seguido de morte). Os três filhos e o genro teriam matado o idoso para ficar com o dinheiro que Alonço havia tomado emprestado na sexta-feira (25). Além de dependentes de álcool, os quatro seriam usuários de drogas.

Os investigadores já descobriram que após receber o dinheiro, Alonço passou o fim de semana bebendo com Miguelito, com as duas filhas e o genro.

No domingo (27), houve desentendimento entre eles, possivelmente porque os filhos e o genro queriam ficar com o dinheiro do idoso. “Paloma” deu uns empurrões no sogro, mas a situação se acalmou.

Na segunda-feira, os quatro jovens teriam deixado a casa na companhia de Alonço, mas o idoso não voltou. Por volta de 11h de hoje, crianças da aldeia brincavam na antiga pedreira quando encontraram o corpo, já em decomposição.

Os quatro acusados estão sendo ouvidos na sala do SIG (Setor de Investigações Gerais) na 1ª Delegacia de Polícia. Eles se acusam mutuamente pelos golpes de faca que levaram Alonço Cabreira à morte.

Foto: Ilustrativa

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