Guerra impacta mercado de grãos e março inicia com alta de 5% no preço do trigo e milho
As sanções econômicas que Rússia sofreu após os ataques à Ucrânia não apresentaram o avanço esperado, com isso, a tensão no mercado internacional aumentou. Petróleo, gás natural e commodities ampliam seus ganhos e os grãos negociados em Chicago também apresentaram alta.
As bolsas de valores fecharam em baixa na Europa e encaminham fortes perdas no fechamento em Wall Street. O mês de março começou com alta de 9,3% no barril do petróleo em Nova York a US$ 103,70 o barril. Em Londres, a alta era de 7,57%, com o Brent acima de US$ 105,00.
Na Europa, as ações fecharam com perdas consistentes. Paris caiu 1,86%; Londres, 1,72% e Frankfurt recuou 3,67%. O dólar sobe na comparação com outras moedas e o Index Dollar tinha alta 0,71%. Os índices acionários americanos tinham perdas entre 1,5% e 2,1%.
Commodities
As preocupações com o fluxo de grãos e oleaginosas produzidos na Rússia e na Ucrânia seguem impulsionando os preços das commodities agrícolas na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O movimento é liderado pelo trigo, que sobe mais de 5% e atinge o maior patamar em mais de 14 anos.
As sanções à Rússia acrescentam temor sobre o comportamento da oferta global, com os compradores avaliando alternativas de abastecimento de trigo, milho e oleaginosas.
Os portos da Ucrânia seguirão fechados durante o conflito e o mercado avalia também problemas de logísticas no território ucraniano em decorrência dos ataques. Importantes transportadoras de contêineres anunciaram que estão interrompendo suas rotas para a Rússia.
Os dois países, juntos, são responsáveis pelas exportações de 29% do trigo global, 19% do milho e 80% do óleo de girassol.
*Com informações do Canal Rural
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