Em MS, ministra garante celeridade em seguro a produtores afetados por estiagem
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), visita nesta quinta-feira (13) propriedades rurais afetadas pela estiagem em Mato Grosso do Sul. A agenda faz parte de uma série de visitas para verificar os prejuízos da seca no Centro-Sul do País.
Tereza ainda deve se reunir com lideranças dos produtores rurais da região de Naviraí. Nesta semana, ela já esteve no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.
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A comitiva conta com secretários do ministério, diretores do Banco do Brasil e do Banco Central, além do presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Guilherme Ribeiro; e do presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Celso Moretti.
Decreto – No início do mês, o governo do Estado decretou situação de emergência devido à estiagem nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) relatou que a seca já força produtores de aves e suínos a buscarem água com caminhão-pipa. Situação registrada, por exemplo, em Vicentina, a 248 km de Campo Grande.
“O volume de chuva foi muito pequeno. Essa medida ajuda muito o setor produtivo, que está tendo grande prejuízo. Parece que teremos um trimestre com chuva abaixo da média. O produtor poderá acionar o seguro, Proagro [Programa de Garantia da Atividade Agropecuária], buscar com as instituições financeiras a possibilidade de ampliação do pagamento da dívida. Abre a possibilidade de alguma renegociação”, disse em 3 de janeiro.
A medida auxilia os produtores rurais a reduzir prejuízos nas lavouras e granjas, pois serve de ferramenta para que possam acionar o seguro agrícola e renegociar parcelas de financiamento. A iniciativa do governo foi comemorada pelos produtores.
O presidente da Aprosoja-MS (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), André Dobashi, destacou que a safra de soja do Estado está em período de enchimento de grãos, e que já se percebe que nos municípios de solo arenoso, onde a semeadura foi feita de forma antecipada, já tem uma produtividade prejudicada. “Alguns até já tem produtividade zero. Vamos a campo fazer este levantamento in loco, para apresentar a real situação deste impacto da seca na produção”.
Campo Grande News
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